segunda-feira, 18 de março de 2013

Grupo Pupa




por Maryana Santos

O gosto pela arte incentivou a criação do grupo Pupa, formado inicialmente por Arlindo Cardoso, Lucas Cardoso e Daniel Cavalcante. Através da curiosidade e interesse pela atividade artística, os componentes do grupo foram inspirados principalmente por pesquisas e estudos na internet.
Rodeados pela falta de conhecimento e motivados a transmitir a arte para as pessoas sem que elas precisem ir a museus, galerias de arte e outros - até pela carência dos mesmos na cidade –, os integrantes decidiram pesquisar formas que pudessem transmitir alguma mensagem para a sociedade. Foi então que conheceram o significado da expressão “intervenção urbana”.
Em busca do objetivo de obter uma sociedade mais sensibilizada, o grupo criou um curso de intervenção urbana como um programa de extensão do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), com o auxílio e iniciativa da professora Eliza Magna, que ao fim trouxe para o Pupa mais uma integrante, Bianca Melo.
Tendo como referência para suas intervenções o grupo Poro, de Minas Gerais, os integrantes buscam transmitir reflexões baseadas em conceitos e críticas para sociedade. “A intervenção urbana é muito mais do que uma arte para colorir as cidades, é uma arte que, em seu contexto histórico, foi utilizada em questões políticas e também como uma forma de defesa aos direitos das pessoas”, ressaltam os integrantes do Pupa.
Arlindo reforça que “a intervenção é uma expressão como a pintura, só que é uma expressão que acaba atribuindo muitas outras expressões em uma só, então quando você vai fazer uma intervenção, acaba tendo uma relação muito grande não só com a relação de fazer arte, mas também com a questão do que essa arte pode envolver nas pessoas, porque quando você faz a intervenção você está mexendo com os sentimentos das pessoas. Quando você acaba colocando uma obra num espaço público, está fazendo com que uma pessoa possa relembrar de acontecimentos que podeser muito bom para elas”.
A primeira intervenção do grupo foi realizada no Edifício Brêda, localizado no Centro de Maceió. A idéia surgiu quando perceberam que nos arredores daquele local as pessoas não se comunicavam, porque vivam na correria, buscando somente consumir. Vendo que faltava mais sensibilidade nas pessoas, decidiram levar balões carregando mensagens de autoajuda, que foram lançados do último andar do edifício, fazendo com que as pessoas passavam ali pudessem parar um pouco e refletir. Mesmo com o pouco entendimento das pessoas sobre o sentido da intervenção – algumas pensaram que os balões carregavam dinheiro -, o principal objetivo, que era a interação, foi alcançado.
O grupo acredita que, para a intervenção urbana se destacar e diminuir o preconceito de muitos, é necessário cultivar a sensibilidade na educação desde a infância, através de uma nova metodologia de ensino artístico, despertando e interesse e amor pela arte, para que a arte não seja vista apenas como mais uma disciplina, mas sim como forma de expressar sentimentos, construindo indivíduos mais sensíveis.

Um comentário:

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