segunda-feira, 25 de março de 2013

Gustavo Costa


por Natália Alves

Gustavo Costa faz arte urbana usando lápis, canetas Nanquim e marcadores coloridos em postes de Maceió e almeja começar a colar grandes mandalas na cidade em breve.O artista começou a desenhar há quatro anos, quando cursava o terceiro ano do ensino médio, instigado principalmente pela internet, considerada uma espécie de escola por muitos graffiteiros, onde a arte urbana é difundida mundo afora.
                                                             
A arte urbana, assim como qualquer outra, deixa um impacto, uma mensagem, podendo ser interpretada pelo receptor de diferentes maneiras. Segundo Gustavo, o que lhe move a desenhar é justamente essa possibilidade. “O que me move é a esperança de colocar algo de diferente na vida de quem passa, ou de incentivá-las a modificar positivamente o seu redor”, explica.

Mesmo não seguindo uma referência específica, Gustavo confessa que admira o trabalho de artistas que utilizam o contraste do preto e branco, além de formas geométricas, estética usada em seus trabalhos.

Durante sua curta trajetória, já participou de quatro exposições, sendo uma delas em Garanhuns, Pernambuco, durante o famoso Festival de Inverno que acontece no mês de julho.Por não gostar de ser pressionado, Gustavo não trabalha sob encomenda, apenas vende trabalhos prontos. Já no cenário local, ele acredita que a arte urbana de Maceió está ressurgindo e tem esperança de contribuir com esse desenvolvimento brevemente.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Camila Alves

Foto: Bia Chinatsu

Camila Alves se interessa por pintura desde a infância. Fascinada pelas cores e formas, a artista tenta usar a arte como forma de se comunicar com o outro. “A arte, para mim, é uma forma de me expressar, de comentar, de gritar o que todos não querem aceitar, não querem ver, mas que existe”, ressalta Camila.
Nem tudo na vida é belo, e é isso que Camila quer transmitir em suas pinturas: a realidade, que nem sempre é feita só de coisas boas. “A arte também tem que protestar”, reforça.
Sua primeira pintura foi realizada quando freqüentava as aulas na Escola de Artes Paesi dei Balocchi, na Itália e contava sobre a imaginação de uma criança chamada Holly Heuser, que relacionava o ciclo menstrual a um bule de café. “O quadro ilustrava um robô feito de latinhas de Campbell’s, bules e xicaras de café, em plena crise menstrual, bem colorido e divertido, com as pernas abertas sobre absorventes”, descreve Camila.
Ainda durante sua moradia na Itália, a artista optou por fazer diversos cursos ligados ao universo artístico, e, em busca de novos materiais, descobriu as canetas Posca, um marcador de tinta multiuso, que proporcionou uma importante inovação em suas esculturas e telas em MDF.

Foto: Bia Chinatsu
Camila começou a fazer arte urbana depois de ingressar no curso de Publicidade e Propaganda, em Maceió, onde conheceu Rodrigo Simplez, grafiteiro, com quem trocou experiências sobre arte. A partir de então, passou a dar cor às paisagens urbanas de Maceió com desenhos geralmente delicados, feitos com as canetas Posca, mas seus temas são bastante variados. “Não tenho só um objetivo, minhas artes querem causar sentimentos e por isso não pretendem passar só uma mensagem. Os temas são inúmeros, os projetos são grandes, os personagens infinitos e sempre aperfeiçoados”, explica.
Quando questionada sobre o que lhe leva a realizar intervenções urbanas, ela explica: “O lugar, a vida, o clima, as pessoas me inspiram para falar um pouco mais do que não é propriamente dito.  Através das cores posso ilustrar um pouco do nosso dia a dia, aquele que o ser humano prefere não encarar”.
Ela ressalta ainda sua preferência por pintar em lugares agitados e diz que mesmo pintando em locais fechados está sempre cercada de amigos que compartilham com ela da mesma experiência. “Poucas vezes minhas pinturas aconteceram em um lugar fechado, onde eu estava sozinha, um lugar sem cor e sem movimento. Sempre pintei em lugares muito agitados, cheios de pessoas falando, dançando, ouvindo música, comendo, em puro estado de movimento e euforia, isso me inspira”, conta.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bruno Brandão



por Renata Menezes

Há três anos, quem passava pelo corredor entre os bairros de Jaraguá e Pajuçara se deparava com uma simpática pintura de Charlie Chaplin próxima a um banco de praça. A imagem durou pouco tempo na parede, cerca de seis meses, devido ao vandalismo. Hoje está coberta por tinta preta e resta apenas a lembrança do ícone do cinema mundial que dava boas-vindas aos turistas que chegavam de navio.

Feito por Bruno Br, o desenho foi realizado graças à técnica do Stencil, que utiliza um molde vazado para reproduzir a imagem em superfícies. O artista conta que aprendeu a usar a técnica em 2008 e passou a aplicá-la em camisetas para vender. Com o tempo, observando outros artistas, como Banksy, percebeu que era possível fazer imagens maiores para aplicar em paredes e passou a trabalhar também com a decoração de interiores, decorando principalmente quartos de amigos.

Em 2009, fez sua primeira pintura em local público, num ponto de ônibus próximo à sua casa. De lá pra cá, somente mais duas pinturas foram realizadas pelas ruas de Maceió: dois cachorros na ponte do Riacho Salgadinho, cobertos uma semana depois pela prefeitura, e o Charlie Chaplin de Jaraguá. Das três pinturas, apenas a do ponto de ônibus, mais antiga, sobrevive.

Bruno conta que o interesse pelas artes visuais surgiu ainda na infância. Por causa disso, quando tinha oito anos, foi matriculado por seus pais em aulas de Artes Plásticas com o artista Ednilson Sales. “As aulas foram importantes para ter noções sobre as técnicas usadas para desenhar, principalmente sombreamento, perspectiva e profundidade”, explica Bruno.

Apesar das técnicas aprendidas na infância, foi com o Stencil que Bruno Br encontrou seu estilo. Suas pinturas são marcadas por desenhos em vetor que seguem a estética do branco e preto. Das aulas com Ednilson, ficou o gosto por desenhar natureza morta e, por isso, os principais elementos de sua pintura são peças de mobiliário urbano, como postes de iluminação e bancos de praça.
Quando questionado sobre o motivo para não ter realizado mais pinturas pela cidade, Bruno explica que pesa o medo de ser autuado pela polícia, mas que isso não significa que não voltará a pintar.

Rodrigo Simplez



por Natália Oliveira

Num dia difícil, andar pelas ruas e se deparar com um muro inusitado, apreciar a arte por uns segundos e depois seguir sua rotina, com um ar revigorado, esquecendo os problemas aos poucos. Essa é a recompensa para Rodrigo Araújo, mais conhecido com Esy pelos companheiros de arte urbana.
Rodrigo é um estudante de publicidade que tem a arte nas mãos. Bem antes de começar a graffitar, quando ainda era criança, já desenhava e se interessava por arte. Na 5ª série do ensino fundamental, descobriu o graffiti e decidiu que queria fazer isso, o que viria a se realizar em 2007.  “Graffiti é um trampo que você faz e não tem dono,  um filho que você solta. Todo mundo pode ver, a galeria está exposta”, diz.

Os primeiros passos de Rodrigo foram inspirados em trabalhos estrangeiros. Apesar de continuar admirando graffitis de outros países e cidades, principalmente os de São Paulo e Salvador, cuja riqueza cultural é refletida diretamente no trabalho dos graffiteiros, Rodrigo passou a se desprender de alguns modelos e a buscar criações próprias. A busca por esse estilo próprio refletiu até mesmo em sua assinatura: antigamente, assinava suas artes como “Esy”, porém, procurando algo mais simples, característico e menos influenciado pela cultura norte-americana, adotou o codinome “Simplez”.
Antes de mais nada, Rodrigo alerta que o graffiti não é de cunho comercial. Para ele, é uma arte desprendida que deve ser feita somente na rua ou não tem valor.  Seu primeiro graffiti foi simples: uma idéia posta num desenho, um saco de tinta em pó, bisnaga e um spray. Foi assim que Rodrigo engatinhou para a arte urbana. Em sua opinião, o elevado preço dos materiais não é um empecilho quando o assunto é graffitar. Até tinta guache serve.
Muitos grafiteiros adaptam o espaço à arte que desejam fazer. Sempre buscando coisas novas, Rodrigo se inspira em momentos cotidianos, ao observar uma revista, cena de um filme, inclusive ao reparar na expressão facial de alguém que cruzou seu caminho, diferenciando seu processo de criação dos demais artistas urbanos.  Ele escolhe um muro, prepara o desenho, servindo como base, e começa a deixar sua marca nas ruas.
Do início ao fim, o graffiti é uma prática prazerosa. O resultado é de grande expectativa, mas, o melhor momento é ver a arte se desenvolvendo, principalmente se for uma atividade em grupo, onde cada um compartilha ideias, brinca e a criação flui mais leve e divertida. Música é fundamental durante o processo, mas só depois das marcações serem feitas no muro, já que é preciso concentração nesse momento.
O graffiti é um dos elementos do hip hop e, com isso, um bom rap não pode faltar. Rodrigo ouve Criolo, Emicida, mas, como um autêntico nordestino, não deixa de apreciar forró. Até death metal está em seu repertório. No entanto, o que realmente influencia a trilha sonora de seu trampo é a vibe do momento.
Com uns rabiscos aqui e ali, Rodrigo montou um personagem caolho num muro localizado na Avenida Comendador Gustavo Paiva, próximo ao Lar São Domingos, em Cruz das Almas. O muro também foi graffitado por outras pessoas de seu grupo numa manhã de domingo. Segundo Rodrigo, sempre que tem material, ele vai à rua para graffitar, às vezes chegando a dez trampos por mês. Até hoje, ele ainda não se considera como artista. É apenas um pintor, que aprecia todos seus trampos, à espera de um graffiti para ser eleito o melhor de sua trajetória. 

Grupo Pupa




por Maryana Santos

O gosto pela arte incentivou a criação do grupo Pupa, formado inicialmente por Arlindo Cardoso, Lucas Cardoso e Daniel Cavalcante. Através da curiosidade e interesse pela atividade artística, os componentes do grupo foram inspirados principalmente por pesquisas e estudos na internet.
Rodeados pela falta de conhecimento e motivados a transmitir a arte para as pessoas sem que elas precisem ir a museus, galerias de arte e outros - até pela carência dos mesmos na cidade –, os integrantes decidiram pesquisar formas que pudessem transmitir alguma mensagem para a sociedade. Foi então que conheceram o significado da expressão “intervenção urbana”.
Em busca do objetivo de obter uma sociedade mais sensibilizada, o grupo criou um curso de intervenção urbana como um programa de extensão do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), com o auxílio e iniciativa da professora Eliza Magna, que ao fim trouxe para o Pupa mais uma integrante, Bianca Melo.
Tendo como referência para suas intervenções o grupo Poro, de Minas Gerais, os integrantes buscam transmitir reflexões baseadas em conceitos e críticas para sociedade. “A intervenção urbana é muito mais do que uma arte para colorir as cidades, é uma arte que, em seu contexto histórico, foi utilizada em questões políticas e também como uma forma de defesa aos direitos das pessoas”, ressaltam os integrantes do Pupa.
Arlindo reforça que “a intervenção é uma expressão como a pintura, só que é uma expressão que acaba atribuindo muitas outras expressões em uma só, então quando você vai fazer uma intervenção, acaba tendo uma relação muito grande não só com a relação de fazer arte, mas também com a questão do que essa arte pode envolver nas pessoas, porque quando você faz a intervenção você está mexendo com os sentimentos das pessoas. Quando você acaba colocando uma obra num espaço público, está fazendo com que uma pessoa possa relembrar de acontecimentos que podeser muito bom para elas”.
A primeira intervenção do grupo foi realizada no Edifício Brêda, localizado no Centro de Maceió. A idéia surgiu quando perceberam que nos arredores daquele local as pessoas não se comunicavam, porque vivam na correria, buscando somente consumir. Vendo que faltava mais sensibilidade nas pessoas, decidiram levar balões carregando mensagens de autoajuda, que foram lançados do último andar do edifício, fazendo com que as pessoas passavam ali pudessem parar um pouco e refletir. Mesmo com o pouco entendimento das pessoas sobre o sentido da intervenção – algumas pensaram que os balões carregavam dinheiro -, o principal objetivo, que era a interação, foi alcançado.
O grupo acredita que, para a intervenção urbana se destacar e diminuir o preconceito de muitos, é necessário cultivar a sensibilidade na educação desde a infância, através de uma nova metodologia de ensino artístico, despertando e interesse e amor pela arte, para que a arte não seja vista apenas como mais uma disciplina, mas sim como forma de expressar sentimentos, construindo indivíduos mais sensíveis.

Jorge Schutze e Companhia Limitada


Foto: Glauber Xavier
por Renata Menezes

O professor de dança Jorge Schutze começou a realizar intervenções urbanas pela necessidade de entender as formas de relação entre artista e espectadores e as possíveis construções que podem nascer daí. “Eu percebi que dançar sozinho em uma sala fechada não era tão rico em respostas para mim, aí comecei a fazer na rua, que é um espaço mais vivo”, explica.
O primeiro trabalho realizado em Maceió, onde vive há 12 anos, foi “Estado de Graça”, que tinha relação direta com o escritor Graciliano Ramos e com Alagoas, que, para Jorge Schutze, é um Estado cômico. “A primeira sensação que eu tinha quando cheguei era de que Alagoas era um Estado sem valores, a própria vida não tinha valor aqui”, explica.
Depois do primeiro trabalho, Schutze se uniu a outros dançarinos e assim foi criada a Companhia Limitada (Cia Ltda), em 2006. O nome foi dado devido à queda no número de participantes, mas depois suscitou novas reflexões a Jorge, que começou a atribuir nomes jurídicos às performances realizadas pelo grupo, com o objetivo de desdobrar novos significados para eles. “O nome do grupo vem de um termo jurídico que significa que a empresa tem um número reduzido de sócios e, no caso da Companhia, ele significava que temos uma limitação, não só no número de pessoas, mas porque nós temos limites estabelecidos por nós e pelo meio”, detalha o dançarino.
Dessa forma, o primeiro trabalho realizado com o grupo Cia. Ltda. foi chamado de “Sociedade Anônima”, buscando refletir sobre o lugar das pessoas que formam o povo dentro da sociedade. “Eu nem sei o que significa o termo juridicamente, mas o nome me interessava porque parece que a gente é uma sociedade, mas que a gente não tem nome socialmente. Você mora em tal lugar, mas não é uma pessoa. Pessoa é o prefeito, o resto é povo, colocado em um tom só, sem individualidade”, ressalta.
Depois de “Sociedade Anônima”, vieram mais trabalhos com o mesmo foco: “Registro Geral”, “Recursos Humanos” e “Estudos Sociais”, entre outros. “Como minha vontade era de mexer com o que está instituído na sociedade, esses nomes vieram a calhar”, conta Jorge.

Foto: Thiago Sampaio
FAlém dos trabalhos realizados em grupo, Jorge Schutze atua sozinho nas ruas com o projeto “Despacho”, que está em desenvolvimento desde 2009. Ele explica que a performance surgiu espontaneamente, desde a coreografia até seu nome. “Eu estava na rua, dançando sem nenhuma pretensão de fazer arte, quando passou um cara e falou ‘isso não é uma dança, é um despacho’, a intenção era de tirar onda, mas o nome caiu como uma luva”, conta Jorge.
“Despacho” é provavelmente o trabalho mais amadurecido de Jorge, já que as intervenções do público, tão buscadas por ele, estão presentes em todo o processo de criação. Ele mesmo confirma a totalidade da obra e afirma: não tenho vontade de criar um quebra nozes, só quero evoluir “Despacho”, transcender, o que não consegui ainda. Segundo ele, sua intenção nunca foi de criar obras esteticamente convincentes para levar aos palcos, mas sim levantar questões sobre o mundo em que vivemos, sobre como torná-lo mais humano.
Enquanto professor, Jorge desenvolve com seus alunos um trabalho que também foca a interação entre espectadores e dançarinos. Segundo ele, não interessa ao grupo a criação de uma obra fechada, acabada, mas sim o processo de desenvolvimento, já que até mesmo os ensaios são realizados em locais públicos, o que leva a performance a ser construída junto com o espaço. “Nossa obra é ir, testar, ver, encantar, assustar, colocar o que a gente faz em contato com o povo. Não tem um objetivo final, o objetivo é aqui, presente, agora”, ressalta.

Para conhecer mais sobre o trabalho realizado por Jorge Schutze e pela Cia. Ltda., acesse: http://companhialimitda.blogspot.com.br/

Joe Santos



por Renata Menezes

Com pinturas de seres que estão entre o humano e o extraterrestre, Joe Santos dá vida a muros degradados pelo abandono desde 2012. Apesar do pouco tempo, já realizou pinturas em diversos bairros, dentre eles Feitosa, Jacarecica, Jatiúca, Mangabeiras e Ponta Verde.
Joe conta que a preferência por muros abandonados não surgiu à toa. Além do desejo de embelezá-los, dessa forma é mais fácil evitar possíveis problemas com a polícia, já que a prática do grafitti em prédios particulares ou pertencentes ao patrimônio público sem autorização ainda é criminalizada. Devido a essa precaução tomada, as pinturas são realizadas tranquilamente durante o dia, geralmente em grupo. “Nós localizamos um muro e combinamos um dia para ir pintar, saímos em grupo de quatro a sete pessoas”, explica Joe.
Muito antes de pintar nas ruas, Joe Santos já demonstrava interesse pelas artes visuais. “Eu desenho desde moleque”, conta o artista. Na adolescência, sua tia lhe matriculou em um curso de pintura, em que passou dois meses. Depois disso, decidiu ser autodidata e, já em 2009, seus desenhos deixaram de ser apenas um hobby e Joe começou a pintar em telas, que até hoje ainda são comercializadas, geralmente entre seus amigos, com preços entre 40 e 200 reais.

O interesse por fazer arte urbana surgiu depois. “Eu senti a necessidade de pintar na rua para ter contato direto com quem consome a arte no momento da criação”, explica. No começo de 2012, o artista se inscreveu no edital Compacto.Arte, lançado pelo Coletivo Popfuzz, e foi selecionado para intervir na sede da organização. Depois da intervenção, realizada em parceria com o amigo Lucas, o interesse aumentou. “Chamei o Lucas e fomos pintar na Praça do Skate, logo depois conheci o Simplez e começamos a pintar juntos. De lá pra cá as coisas vêm fluindo bem”, conta Joe.
Admirador de artistas famosos, como Os Gêmeos, René Magritte, Van Gogh, Maurits Escher e o alagoano Suel, Joe acha que seus desenhos ainda não possuem uma unidade, já que os temas e as inspirações variam de caso em caso. “Eu faço reflexões diversas, às vezes me inspiro em músicas, às vezes foco em situações do cotidiano, mas o que mais me inspira é o local da pintura, procuro usar o próprio local como parte da arte”, explica o grafiteiro.


Para saber mais sobre o trabalho de Joe, acesse: https://www.facebook.com/joesantosmcz

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